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Revista Contigo! Edição 1740 (22/01/2009)

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Mensagem  Admin Qui Jan 22, 2009 2:16 pm

Entrevista para a Revista Contigo!

Por Jacyara Azevedo

''O que eu visto: short ou calça? Tô descendo...'', pergunta e avisa aos gritos a apresentadora Sabrina Sato, 27 anos, de seu quarto, no mezanino de um triplex de Perdizes, São Paulo, onde mora com os irmãos, Karina, 30, e Karin, 26. Sua fala é agitada e ela quase não completa os pensamentos. ''Tenho distúrbio do déficit de atenção'', explica rindo de si mesma. Sabrina sempre quis ser artista, trabalhar na televisão. Quando criança, em Penápolis, no interior paulista, onde nasceu, já fazia testes em rádio. Mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar dança e, em São Paulo, começou a cursar jornalismo. Em 2003, mandou uma fita para o Big Brother Brasil 3, da Globo. ''Entrei pela porta dos fundos, mas acho que temos de aproveitar as oportunidades'', justifica. Há cinco anos, Sabrina é uma das atrações do Pânico na TV, humorístico da RedeTV! e da rádio Jovem Pan. ''Sei onde quero chegar e faço tudo direitinho para colher depois.''

Operária do sistema
''Quando saí do Big Brother, não sabia nada, nem mesmo como me comportar nos lugares. É triste porque você não está preparado para aquilo. Mas a minha família não deixou eu me deslumbrar. Demorei para comprar meu carro e meu apartamento e continuei com o mesmo padrão de vida. Você tem de conviver com as pessoas com quem já convivia antes, porque vai encontrar muita gente que só fica te paparicando. E é tudo mentira! Na televisão, nada é o que parece ser. Não é real. No meu trabalho, sou operária do sistema como qualquer pessoa. Não dá para ficar deslumbrada. Os meus valores ainda são os mesmos. Consegui me adaptar a esse meio, mas mantive a minha raiz. Você tem de ter coisas em que acredita. Quando é possível, eu vou a Penápolis e fico lá no meu canto, com os meus pais (os psicólogos Omar, 55, e Aparecida Sato Rahal, 55). Você tem de ter pessoas para falar a verdade na sua cara.''

A turma do fundão
''Se eu me preocupo em dar um bom exemplo no programa? Não. Acho que vou pensar nisso quando tiver meus filhos. O Pânico é como a turma que senta no fundão no colégio. O que me causou mais medo de fazer no programa? Saltar do maior bungee jumping do mundo, com 216 metros de altura, na África do Sul. Eu inventei essa história e aí tive de saltar. Na mesma viagem fui mergulhar com tubarões. Tinha visto uma reportagem em que Eliana (apresentadora da Record) havia feito e pensei: 'Como ela é fresca! Passou mal, vomitou...' Não deu outra: passei muito mal. Mergulhei dentro de uma grade de proteção, mas os meninos jogaram pedaços de peixe lá dentro, e os tubarões tentaram arrebentar a gaiola. Fiquei desesperada. Mas eu não me sinto humilhada no Pânico porque é um programa de humor. Pretendo continuar na televisão só mais um pouco, como fez Dercy Gonçalves (risos).''

Mulher múltipla
''Existem duas Sabrinas. No dia-a-dia, eu não uso roupa tão curta, não me sinto tão poderosa (risos). Para sair com o meu namorado ou com as minhas amigas, coloco vestidos mais compridos e sandálias rasteiras. Mas, se eu vou para uma matéria do Pânico, tenho de usar minissaia e salto alto. É um programa de humor e eu faço uma personagem mais sensual. De biquíni, só gravo quando tem sentido.''

''Ninguém chega''
''Os homens me viam mais como objeto, mas isso mudou. Eles se decepcionam quando me veem (risos). Já ouvi de uma pessoa mais simples: Você é tão gostosa na televisão, mas tão magrinha pessoalmente. Eles acham que eu tenho uma bunda gigantesca (risos). Na balada, todo mundo fica olhando, mas ninguém chega para falar comigo. E eu sou muito tímida com homem. Demoro para me soltar, tenho vergonha! Também não gosto de beijar na boca logo de cara, ainda mais se quero namorar a pessoa. Sou uma garota à moda antiga, romântica. Eu tenho de encher a cara para ter coragem de beijar alguém na primeira vez (risos).''

Fama de burra
''Quando eu morava em Penápolis, era muito moderninha para o pessoal de lá. Coloquei piercing com 14 anos, fazia teatro, tinha um estilo meio riponga e era muito bagunceira. Depois do Pânico, veio a fama de burra, mas sinceramente isso nunca me incomodou ou preocupou. Eu vejo que as pessoas me acham engraçada em determinados ambientes e as abordagens são sempre feitas com muito carinho: as peruas da Daslu, as faxineiras, as crianças, as senhorinhas... Só fui insultada uma vez, quando bati meu carro no de uma mulher. Ela me viu e disse: 'Sabrina Sato! Tinha de ser você mesmo!'''

Os homens, tão imaturos...
''Às vezes, ele (o publicitário e, há dez meses, namorado, Ernani Nunes, 38) dorme aqui ou eu durmo na casa dele. Nessas horas, gosto de preparar o jantar, bem do jeito de uma dona de casa faz. De vez em quando a gente está bem, de vez em quando a gente briga... É igual a qualquer casal. Acho os homens muito mais imaturos que as mulheres, sempre. Ele fica falando que é um homem, como se eu só tivesse namorado moleques antes de conhecê-lo. Mas, quando você vê, as atitudes são de menino. Há momentos em que ele fica inseguro. Não tem jeito, qualquer um ficaria. O cara mais velho tem um lado que é positivo e também negativo, que é: você não consegue mudá-lo. Ele já tem uma opinião formada e um jeito de viver... Às vezes, isso é chato. Mas é atraente também...''

Ciúmes do namorado
''Agenda é um problema. Teve uma semana em que eu estava embarcando para o Rio de Janeiro no mesmo avião que o trouxe (Ernani) a São Paulo. A gente ficou se vendo através do vidro e se falando pelo celular. Parecia cena de filme romântico. Meu namorado fica muito bravo porque eu não conto para ele cada coisa que vou fazer. Aí ele me liga e diz: 'Pô, você vai para o Rio de Janeiro e eu sei da sua vida pela internet!' Quando ele me encontra com a cara inchada, usando óculos de sol e chinelinho, descobre que fui para alguma balada com os meus amigos... Mas Ernani também me dá muita força no trabalho. Só enche o meu saco com roupas. Quando vou gravar, ele pede, por exemplo, para eu colocar shorts por baixo da saia para não ficar aparecendo a calcinha. Eu não sou ciumenta com outras pessoas, mas quero toda a atenção dele para mim (risos).''

Casamento e filhos
''Eu quero me casar e ter filhos, mas não sei se estou preparada. Tenho um pouco de medo, na verdade. Não quero ser igual às pessoas que se casam e logo se separam, parecendo que não souberam lidar com as situações. Acredito que tudo tem sua hora certa (o celular dela toca; é o namorado e Sabrina diz: 'Oi, por acaso sua orelha está vermelha? É que estão me perguntando se você quer se casar... Ele mudou de assunto', ela fala). Estou sossegada. Eu e Ernani nos damos muito bem, mas acho que ainda precisa de um pouco mais de tempo. E eu tenho de amadurecer muito ainda nos meus relacionamentos. Por exemplo, estou procurando cada vez mais aceitar as pessoas como elas são.''

A pinta na testa
''Com o passar do tempo, eu comecei a dar mais valor às pessoas que de fato assumem o que são. Isso é uma característica que só vem com a maturidade. A minha pinta na testa, por exemplo. Eu sei que ela não é a coisa mais bonita do mundo, mas ela também é diferente. Lembro que, quando eu era mais nova, queria ser como todo mundo: vestia-me como as minhas amigas, coloquei silicone nos seios... Hoje dou muito valor à personalidade, à sinceridade. Vou fazer 28 anos em fevereiro e percebo que já comecei a engordar em lugares em que não engordava antes. Meu corpo incha quando estou estressada e eu como bastante.''

Meus pais me entendem
''Minha família é tudo na minha vida. No início, meus pais não entendiam direito o estilo de humor do Pânico, mas o tempo passou, eles aprenderam a gostar e hoje dão muita risada. É óbvio que, quando eu apareço de biquíni em algumas situações do programa, ou quando faço alguma coisa bizarra, meu pai não gosta. Mas ninguém tem de gostar de tudo, não é? (risos).''

Nos negócios, só a família
''Com os meus irmãos, a Karina e o Karin, também me dou muito bem. Resolvemos morar juntos quando compramos esse apartamento. Somos parceiros em tudo: temos uma empresa e um salão de beleza em sociedade. Tudo o que compramos está em nome dos três. Karina faz todos os meus contratos e o Karin ajuda no escritório. É claro que também temos as nossas briguinhas, mas antes de mais nada somos companheiros. Meus amigos costumam dizer, brincando, que, se precisarem saber alguma coisa sobre mim, é melhor ligar para a Karina. Uma vez, falei para alguns amigos: 'Briguei com o meu namorado'. E eles responderam: 'Ah, então fala para a Karina resolver isso para você (risos)'. Eu tenho muita sorte na minha vida. Principalmente por ter feito as escolhas certas, com as pessoas certas.''

Um arrependimento
''Ela (a cantora e atriz Preta Gil, 34) levou uns caldos na praia (em janeiro de 2008, na Praia de Ipanema, Rio de Janeiro; Sabrina estava com ela. Preta entrou com um processo indenizatório por danos morais contra a Rede TV! e ganhou a causa em primeira instância. Mas a emissora recorreu e o processo seguiu para segunda instância) e decidimos fazer uma sátira disso no Pânico. Preta era quase uma personagem do Pânico e estava sempre no programa da rádio. Como ela costumava tirar sarro de si mesma, eu achei que não haveria problemas, que ela levaria tudo aquilo na boa. Mas eu me arrependi da brincadeira. Nunca imaginei que ela fosse ficar brava com isso. Ela até já tinha se comparado com a Mulher Melancia... Lembro que cheguei a telefonar avisando que tínhamos feito a brincadeira e que era para ela ver. Nós já nos encontramos depois disso. Na época, ela me explicou que estava de saco cheio de ser retratada assim (de forma pejorativa). Eu adoro Preta como pessoa e como artista.''

Fonte: Contigo!
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